Lucas Santanna entregou um showzão ontem no Sesc Pinheiros

O show foi parecido com o que ele apresentou um ano atrás no Sesc Ipiranga, com a mesma banda, no qual incluiu músicas de vários de seus discos, do Three Sessions ao mais recente, Paraíso, totalmente repaginadas. Dessa vez, o andamento das músicas estava mais acelerado e a banda parecia mais descontraída - o que deu um tom de super alto astral ao show, apesar do teatro sisudo de Pinheiros. Aliás, se ficasse no Brasil por mais tempo, o repertório rearranjado daria um belo bloco de carnaval, sim. Fica a sugestão pro próximo ano.

A banda era Marcelo Dworeck, Daniel Gralha (ambos do Bixiga 70), Bruno Marques e Fábio Pinkalsky. O entrosamento entre eles é algo mágico, ainda que não tenha tido ensaio prévio (Lucas chegou no dia anterior da França, onde está morando, para a experiência Modo Avião). Destaque para o baixo de Dworeck, que parece o maestro do suingue que se segura do começo ao fim.

No show, Lucas relembrou seu tempo de gravação e turnê com o MTV Unplugged de Gilberto Gil tocando "A Novidade". Depois emendou mais uma versão de outro compositor, dessa vez a Flor de Maracujá de João Donato - que Gal gravou no disco Cantar, de 74. Confesso que eu fiquei torcendo pra que fosse Djavan, mas essa ficou lá na turnê do Modo Avião, justo.

E, como sempre, Lucas contou histórias divertidas, sempre relacionando fatos corriqueiros com questões sociais mais amplas. Dessa vez foi sobre seu encanto e supresa com uma Alexa. 😂 Te amo, @lucassanttana

🎥 de @mirellaschena que gentilmente me cedeu a mídia, já que perdi meu cel no uber dia desses e ele foi com deus.